sábado, 17 de março de 2012

Once again, a merda da RTP (desculpem a expressão, mas já que cortam o que o António Salvador diz, a mim não cortam)


  • Para quem tem 2 dedos de testa basta pensar:
  • o excitx dos perdedores na comunicação social
  • 1994 - a TVI era da Igreja e tinha pouco mais de 14% de share médio, os seus responsáveis enchiam páginas de jornal com discursos enérgicos contra as audiências, a metodologia e os seus fracos resultados
  • 1995 - a SIC começou a vencer nas audiências, foi a RTP e os seus responsáveis máximos que passaram a questionar os novos números
  • de 2000 para 2001 - a TVI subiu 10 pontos de share em média no ano, foi a SIC que se juntou às vozes da RTP a questionar os resultados
  • Depois, quando os canais do cabo começaram a subir vertiginosamente lá apareceram todos os canais generalizas a tentar dizer que os que achavam que o cabo ia matar a televisão terrestre estavam enganados. Hoje o cabo é líder e a história repete-se: o mercado tem novos números e o canal do Estado fragilizado na Informação, em vez de fazer mais e melhor porque está realmente a perder telespectadores desde o final de 2011, abre uma guerra declarada na sua própria antena contra um novo inimigo. 
  • E trabalharem, não?

       E notem, a responsável era a Marktest!!

sexta-feira, 9 de março de 2012

A vergonha da comunicação social, não há censura?

Bem, dentro de todo este panorama das audiências que me é muito próximo e sabendo todos nós como funciona a comunicação social, estou revoltada. Mas de nada serve defendermo-nos quando temos um canal estatal que monopoliza e serve os seus interesses.
Foi dada uma conferência (transmitida esta manhã também na RTP) em que a comissão de análise de estudos de mercado "tentou" explicar e desmistificar toda esta peixeirada da RTP.
Digo "tentou" porque cada vez que não abonava à estação de televisão, a emissão era cortada. Cortada!! Em directo!! Não há censura???? Eu cá não vejo a informação a ser transmitida com transparência.

Aconselho vivamente os meus amigos a ver a conferência inteira (que tenho alegremente gravada) para vosso deleite.

Ó meus queridos...não acham que estão a dar muito nas vistas?

E depois o José Rodrigues dos Santos, com os seus tachinhos, que tem agora a mania que escreve sobre Deus e tudo mais, dá uma notícia execrável sobre esta situação!! Mas nem sabe do que fala!! Os aparelhos foram comprados na feira da ladra? Ó filho com o dinheiro de um aparelho até podias fazer uma cirurgia aos abanos!!

Mas vejamos aqui o nosso amigo Francisco Penim, que só teve direito a uma coluna, infelizmente. Não sei porque é que a RTP não faz uma entrevista com ele e não refere estes dados...porque será?? Há palpites??

Francisco Penim in Diário de Notícias

Primeira Fila
Os discursos e as audiências

'Ouvi o responsável pela GfK dizer algo como: "Não estou preocupado com os resultados das audiências, só estou preocupado com os procedimentos que permitem achar os resultados". Eu gosto deste pragmatismo, saúdo-o e, na verdade, não estou preocupado com as empresas que fornecem os resultados das audiências, só estou preocupado com os procedimentos que elegeram a empresa que hoje tem essa responsabilidade em Portugal. Se a GfK é tecnicamente melhor e mais bem apetrechada do que a Marktest não se podem discutir os presentes resultados. De facto, não se podem! Se a GfK foi apenas a que apresentou uma proposta financeiramente mais acessível, ou a que os "interesses instalados" decidiram eleger, então é legítimo que se estranhe os resultados das audiências. Haverá alguém que possa provar isto? Para já de uma coisa não nos livramos: eis a inflamação dos perdedores na comunicação social. Quando em 1994 a TVI era da Igreja e tinha pouco mais de 14% de share médio, os seus responsáveis enchiam páginas de jornal com discursos enérgicos contra as audiências, a metodologia e os seus fracos resultados. Quando a SIC começou a vencer nas audiências em 1995, foi a RTP e os seus responsáveis máximos que passaram a questionar os novos números. Mais tarde, de 2000 para 2001, quando a TVI subiu 10 pontos da share em média no ano, foi a SIC que se juntou às vozes da RTP a questionar os resultados. Depois, quando os canais do cabo começaram a subir vertiginosamente lá apareceram todos os canais generalizas a tentar dizer que os que achavam que o cabo ia matar a televisão terrestre estavam enganados. Hoje o cabo é líder e a história repete-se: o mercado tem novos números e o canal do Estado fragilizado na Informação, em vez de fazer mais e melhor porque está realmente a perder telespectadores desde o final de 2011, abre uma guerra declarada na sua própria antena contra um novo inimigo. Os próximos dias trarão mais guerras políticas, de palavras, de influências, poder e interesses. E o trabalho, empenho e esforço? Eu espero que estejam alinhados nestes próximos dias.'


Contra factos não há argumentos. 

domingo, 4 de março de 2012

Fotografia Portuguesa

Começando agora as aulas de fotografia, em que eu não conhecia um único nome de fotógrafos portugueses, apercebi-me de uma coisa. Para se ser fotógrafo em Portugal o 1º requisito é chamarmo-nos José. 1-0 para as mulheres, a não ser que sejam travestis.

Tratei de fazer umas pesquisas para ver os trabalhos de alguns nomes referidos. Deixo aqui algumas fotografias dos não-josés (só para contrariar), como Eduardo Gageiro:








Assim como estes trabalhos de Gérard Castello-Lopes, que adorei: